sábado, 13 de dezembro de 2008

casmurrando

aqui em casa ficou tudo meio mal parado.
a gente ainda não sabe se gosta da série, Capitu, mas amamos completamente esta música, e, sobre ela, alguém disse que era Byrne, outros disseram que era anterior, Talking Heads. Eu mesma apostei em Clap your Hands Say Yeah.
Todo mundo errado.
Aí vai. Beirut. Elephant Gun. Maravilhoso.

sábado, 29 de novembro de 2008

back again...


nem queria abandonar esse blog tanto quanto abandonei,
mas enfim...
a gente vive como pode...
tái nesse novo podcast o quê anda tocando aqui em casa.
na boa, só música incrível...
clica ali no título verdinho pra ouvir...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

música brasileira pra crianças


depois que a gente vira adulto,
mesmo sem querer,
vamos nos tornando um monte de doninhos da razão...

viramos um bando de chatos, brigões,
tão sabidinhos...
até que nasce um ser bem pequenininho que nos lembra que a razão não existe.
que ninguém sabe de nada.
que o mistério da existência vai muito além da nossa arrogância rídicula.

minha pequena Luiza, aos 3, nos chama de Midículos e Desagadáveis.

Nasceu a Lola. E só ela sabe com que dor.
Só os adultinhos "midículos" ao redor dela sabem com que Alegria.

Minha afilhadinha e eu dedicamos, com um pouco de dor e MUITA ALEGRIA, músicas para todas as crianças.

Para a Luiza, Julia, Lola, Celeste, Dora, Maria Clara, Helena, Cléo, Tomás, Antônia P, Mariana, Thaís, Sophia,
Théo e Antônia, Bento, Laurinha, Pietra, Maria Rita
e mais o pequeno ou pequena que vc quiser.

é de menino que se...
tá, vc sabe... e a gente não quer entorcer nada, né?
então, façamos... vamos amar...

para baixar uma hora de música brasileira para crianças, vc já sabe, é só clicar ali no título verdinho....
daí, na setinha cinza na direita do seu monitor, no arquivo crianças1 ...
ok. dei trabalho, espero que valha a pena.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Quer que eu desenhe?


Por causa das inúmeras reclamações na ouvidoria do blog, e como servimos bem para servir sempre e claro, sua opinião é muito importante pra nós, nossa equipe de webdesigners desenvolveu este elaborado esquema demonstrativo de como, após clicar no título verde do post abaixo, conseguir baixar o programinha de rádio. Basta clicar onde o círculo vermelho indica.
Desculpe-nos pelos inconvenientes causados e,
pela atenção, obrigada

segunda-feira, 28 de julho de 2008

De bandeija...


É, de bandeja mesmo.

Te entrego, com mix  cuidadoso (eu ia dizer mixadinhas, mas aí vi que, em português, mixado vira michado - e o pior é que, na nossa língua, não tem um sinônimo muito certo... não é o caso de misturado, né?  tá ...  cê já entendeu...)
Mixxadas então estão aí minhas faixas preferidas dos 2 últimos discos do Sérgio Mendes. 
O programinha - podcast? - de hoje é dele.
Porque em NY, a Bebel nos mostrou o disco novo dele e a gente gostou tanto que achou que todas as mulheres que cantavam no disco fossem ela.
Já em SP, quando a Liana me deu o tal do disco - Morning in Rio- a gente descobriu que ela não cantava em nenhuma faixa, só nos mostrou - e repetiu várias faixas - porque estava apaixonada. Porque, mesmo sem ela, o disco é lindo.
Aí lembrei do Timeless, disco anterior do mesmo Sérgio Mendes, que tenho desde que saiu,uns 2 atrás, mas em que nunca tinha prestado muita atenção.
Na boa, o cara é gênio.
Pra colocar tantos músicos incríveis (gringos e brasileiros) a serviço de tudo que ele inventa e da bossa nova, que ele reinventa,  só sendo muito fodão.
Tem aí, cê já sabe, clicando no título verdinho, 4 músicas do Morning In Rio, que acabou de sair, e 4 do Timeless, de 2006. 
Minhas preferidas de cada disco, com a subjetividade que este blog me permite.

Fiz esse programa de presente pra minha irmã Rita que nunca me deixa parar, e que, tenho certeza, vai amar o que esse cara faz. E também pra Liana que me estimula da hora que acordo até a hora em que, finalmente... durmo.

PS: Por motivo de forças maiores e ocultas das tecnologias modernas, fui obrigada a mudar o hospedeiro dos meus programas. Quando vc clicar ali em cima no título verdinho, vai cair num lugar diferente de antes. Mas sem drama, é só clicar na setinha para baixo, que estará a sua extrema direita, e ouvir...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Back home...

















Claro que sem facilidade... 

A alma tem o péssimo costume de cruzar o oceano a pé.

Acho até que de quatro.

Enquanto o corpo vem em 9 horinhas.

Mas também tem toda a delícia de voltar pra casa e encontrá-la toda gostosa e aberta...

Nossa casa.

Agora cheia de novidades...

O podcast (que vc pode baixar ou só ouvir clicando ali o título verde, as usual) é a mistura das músicas que me lembram NYC.

Cidade incrível, com lua vermelha e "blue sky", do inverno cruel ao verão quentão.
E que sempre me presenteou com as melhores companhias possíveis.

listen and enjoy it.

domingo, 8 de junho de 2008

PODCAST JUNINO!!!


Sim, that's for all you, folks!!!

Músicas de junho, boas para dançar junto, para tomar com vinho, quente ou frio.
Não pense em Dominguinhos, embora ele seja boa companhia.
Tem Tom Zé, Arnaldo Antunes, Caetano, João Bosco, Elza Soares, Gil, João do Valle,
Mestre Ambrósio, e mais vários...

Ouve aí! é só clicar ali em cima, no título verdinho, como sempre.

Este blog entrará em recesso junino, para se retirar por um mês, em NY.

Te deixo então a minha cota de pinhões. ( e olha que eu adoro pinhão!!!)

Valeu, até mais.

A foto é do FashionRio. Da Rita. Um monte de gente amou, um monte de gente não entendeu, e eu não fui. Assim que é bão!!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

PodeSerCurtinho??



Um pequeno podcast. Amostra grátis do que tem tocado aqui em casa.
Mais curto dessa vez, pouco mais de 20 minutos. E sem palavras também.

Tem Fernanda Takai, Bethania+Omara Portuondo, Adriana Calcanhoto cantando Marina, Caetano fazendo um hino gay bem bonito, uma dupla adolescente mineira que a Liana descobriu no myspace (stephanie tooth e pedro f) incrível, e no fim uma música que minha mãe cantava pra eu dormir.
Ouve aí?? É só clicar no título verdinho, cê sabe,

domingo, 4 de maio de 2008

PODEouvirQueAgenteFez



Clicando ali no título verdinho, vc ouve um trabalho experimental feito pela Liana Padilha e por mim.
As 2 primeiras faixas (1-Pele, 2-Ela) são totalmente autorais, a gente fez porque quis e gostou do resultado. As outras 4 foram feitas por encomenda para as aberturas do SP Fashion Week de 2007, nas temporadas de outono/inverno e primavera/verão.
A ilustração bonita também é da Liana.
Até.

sábado, 12 de abril de 2008

PODemosParte2

Taí, clicando no título verdinho ali em cima, a segunda parte do primeiro podcast deste blog.

Juro que da próxima vez vou ter competência (e/ou reais) pra colocar o programa inteiro de uma vez, sem abusar da sua paciência...

Mas ouve aí. Tem Bebel Gilberto, Tim Maia numa faixa pouco conhecida, Trash Pour 4, Céu, e mais várias coisas boas, direto da madrugada aqui de casa. Tudo mixadinho com cuidado para os amigos e transeuntes.

Como dizem as aeromoças e a minha amiga Clarah Averbuck,
pela atenção, muito obrigada,

terça-feira, 8 de abril de 2008

agentePODrefazertudo....

não saiu nada do jeito que eu gostaria.

primeiro pq o link deveria estar aqui, no corpo do que estou escrevendo.
segundo pq era pra ser entregue de uma vez só; um programa de uma hora de música.
mas a vida definitivamente não costuma ser parecida com o que eu queria.

então, se quiser e puder, clica no título verdinho ali em cima e baixa o primeiro episódio do podEmosrefazeromundo.

Se eu tiver competência, amanhã,
ou depois,
o segundo capítulo estará no ar.

Quer saber??

Se eu tivesse bluetooth no cérebro, esse blog seria muito mais legal.

Eu teria posto aqui  (postado?) uns pensamentos sobre as diferenças entre o jeito como a gente pensa e o quê a gente escreve. 
Andei especialmente interessada nesse assunto pq lembrei de quando fiz faculdade de ciências socias e fiquei deprimidíssima por causa da questão absoluta que os autores que nos mandavam ler faziam de não serem compreendidos; 
e porque lí um livro francês traduzido por uma senhora que deve ter frequentado não só uma escola, mas uma vida, que a ensinou que bonito mesmo é falar difícil a ponto de o pobre leitor precisar de um dicionário do lado. 
Detalhão: o autor deste livro ("O Escafandro e a Borboleta") é um cara que sofreu um puta AVC, e escreveu; preste atenção: ESCREVEU o livro apenas piscando A PÁLBEBRA ESQUERDA. 
Você diria que ele se expressou em algum momento de forma rebuscada???

Péssimo eu  não ter nenhuma tecnologia sem fio na minha estrutura cerebral. 

Mas, apesar de não ter sentado para escrever os meus últimos e pobres pensamentos, é bom que vc saiba que me dediquei a este blog mais do que nunca.
Fiz um até um podcast especial para pendurar aqui, mas  o blogspot me cobrou um webhoster pra hospedar o programa antes de publicá-lo.
Se vc não entendeu esse problema técnico, não é porque eu expliquei mal ou de forma difícil.
E sim porque, se nem eu entendi ainda, como te explicar??

Aguardem... logo que eu descobrir como, teremos um programinha de rádio aqui.

Você sabe como faz?? Conte-me como!!


quarta-feira, 2 de abril de 2008

fora

já nem sei mais se é pra mim ou pra você que eu escrevo.
sei que madrugada já rompeu. já dei mais do que podia de mim, já falei,
já escrevi. até violão já toquei. 
fora as músicas que ando editando no computador. fora as fotos, fora o telefone que tocou 20 vezes, fora a sua ida pra porto alegre no sábado a minha pro rio na quinta. fora os amigos que clamam por atenção,  fora todo o resto, o supermercado, o dentista, o banco. argh. as vezes me dá uma preguiça.
fora tudo o mais.
fora eu.

quinta-feira, 6 de março de 2008

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

noite de segunda.

- nossa. não tem uma alma viva na rua.

-humm...  tranquilo. 
só a minha alma já vale por várias...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

grama 2008


a amy não pôde ir pro grammy 2008 pq dizem que ela consome produtos químicos.
ela não conseguiu o visto americano.
o mesmo que eu estou pleiteando, não para passear ou consumir produtos químicos.
tento só o direito à uma escalinha rápida,
obrigatória para chegar ao meu destino final: tokio - japan.
para a guria prodígio da música mundial em 2007, Amy Winehouse, o visto que
ela tentou tirar era só para tentar comparecer num evento para o qual a convidaram
e ainda ofereceram vários prêmios. mas não rolou. ela não conseguiu o direito de
pisar em solos ameicanos para concorrer ao tal grammy, no qual jamais se inscreveu.

assim foi também com meu amigo daniel peixoto, da banda Montage:
ele não foi autorizado a pisar em solos inglêses
(bretões? anglicanos? enfim, na porra da inglaterra).
apesar de ter sido contratado para fazer shows lá.

é a globalização.

como nunca fui convidada pra ir à nenhum lugar, ainda não fui mandada de volta pra casa.
e espero assim continuar. mesmo sendo casada com alguém que, com toda a razão,
tem muita dificuldade em baixar a cabeça, mais ainda em tirar os sapatos e se fingir de
humilde.

não sei se há para onde correr. acho que não. tenho a impressão de que a arbitrariedade, o autoritarismo
e o preconceito acabaram ganhando.
pelo menos até que a bolsa de valores os derrube.

mas que pelo menos me deixem correr mundo.
conhecer junto com algumas pessoas que eu amo,
o mundo em que a gente nasceu.
que sempre teve dono. a gente é que é otário, que vive querendo acreditar que existem as tais
das liberdades de ir e vir, de ser e acontecer, de chegar e fazer, de expôr as nossas
pobres verdades.
gramemos nós. gramemos comendo quaquer erva daninha da world music, que insiste em crescer
e aparecer nos solos mais infertéis aí perto de você.

ilustra luxo: liana padilha

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

something in the way she moves...

Rompi com o mundo.

Queimei meus navios.

Retorno de Saturno (não confie em ninguém aos 30)

Mais ou menos aos 27 anos os amigos começam a fazer terrorismo sobre a volta do planeta dos anéis roubados.
E juram paciência e fidelidade.
Dão explicações astrológicas, interplanetárias e lunares para uma crise que você desconhecia.
Prometem que vão compreender e estar sempre ao seu lado quando você surtar, e até quando questionar o rumo de TUDO o que foi feito até agora.
Se você só tiver amigos, ou, pior, um “cônjuge” da sua idade, portanto atravessando o mesmo turbilhão, aí fudeu-se.
Nem os contemporâneos, nem os mais novos (na verdade, os que têm mais saco pra te agüentar); menos ainda os mais velhos (que, autores das primeiras ameaças, serão os menos pacientes) terão alguma tolerância.
TODO O MUNDO terá a maior facilidade em apontar seus defeitos, de prefência com uma lente de aumento bem potente, e em ignorar qualquer eventual qualidade que você, por acidente, tenha conseguido preservar nessa adolescência ao quadrado.

No fundo, devem incomodar tantas fichas caindo ao mesmo tempo. Tanta disposição em compreender o mundo.
Você mostrando de forma tão explícita uma evolução, um florescimento. E com uma preguiça inversamente proporcional.

Os seres humanos se incomodam por muito pouco.
E negligenciam acontecimentos gigantescos.